sexta-feira, 27 de junho de 2008

Pintando traços



“ A perspectiva múltipla: Todo o panorama do ri o Yangtê pode ser apresentado pelo pintor chinês numa folha de papel. Simbolismo: Rompendo os limites do tempo e espaço, a pintura chinesa pode apresentar as quatro estações? Primavera, verão, outono e inverno? Através de plantas, ou a noite escura, através da lua ou velas, raramente enfatizando diretamente a escuridão da noite na pintura. Os efeitos revelados por intermédio de pontos, traços, energia da pincelada, constituem a alma da pintura chinesa.”
(Trecho ritirado do site CRI online)
A história da pintura chinesa remete a mais de dois mil anos atrás. Ao contrário do Ocidente, onde as pinturas, no geral, jogam com as cores - tonalidades claras e escuras, sobreposições, etc. -, no Oriente, em especial na China, as telas pintadas (antigamente consideradas forma de escrita avançada) estão intimamente ligadas à caligrafia: nelas o traço é a forma de expressão mais difundida.
Os artistas da dinastia Sung (960 a 1279), período considerado clássico da pintura e, influenciador de todos ou outros, aprendiam observando e copiando a arte dos mestres.
Os temas de suas pinturas eram basicamente animais e flores, figuras humanas e paisagens do campo, montanhas e mares.
Os pintores, em sua maioria, utilizam-se de tinta negra, preparada a partir de uma barra de tinta sólida e água, capazes de produzir diversas tonalidades e, dos pincéis, dos quais pode-se tirar diversos traços de espessuras diferentes.
A que se pode dizer “base da pintura chinesa”e, considerada o “tesouro do estúdio”, é composta de quatro elementos principais: pincel - também chamado de “ruan bi”, composto, geralmente, por pelo de cabra, coelho ou cauda de doninha. Possui cabo de bambu -;
tinta ; papel – chamado de "xuan" , e feito principalmente de amoreira. Fino, branco e muito resistente-; e o tinteiro de pedra, que por si já é um objeto de alto valor artístico.

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